César Boaventura, empresário ligado ao futebol português, confirmou ter apresentado uma participação disciplinar contra o Sporting, após o comunicado emitido pelos leões a 15 de julho de 2025. A origem do conflito está relacionada com um processo disciplinar conduzido pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), no qual o nome de Boaventura terá sido envolvido de forma que considera “abusiva” e “insinuosa”.
Segundo o agente, o Sporting terá sugerido que Boaventura procurava aceder a documentos confidenciais relacionados com as contratações de Matheus Reis, Viktor Gyökeres, Morten Hjulmand e Geovany Quenda. O clube de Alvalade solicitou mesmo que tais documentos fossem “desentranhados” dos autos, alegando que podiam ser acedidos tanto pelo empresário como pelo Benfica, que também consta do processo.
César Boaventura respondeu com veemência, rejeitando qualquer tentativa de acesso a informações confidenciais e acusando o Sporting de agir de “má-fé deliberada”, recorrendo ao seu nome “sempre que há falhanços na gestão desportiva ou negócios mal conduzidos”. Na participação disciplinar, Boaventura invoca a violação dos artigos 112.º, 136.º e 138.º do Regulamento Disciplinar da FPF, apontando alegadas declarações públicas ofensivas e violação dos deveres de respeito e verdade desportiva.
O empresário garante que a sua participação no processo disciplinar foi feita ao abrigo dos direitos que lhe assistem e acusa o clube de Alvalade de usar comunicados públicos para desviar atenções dos “verdadeiros problemas internos”. Não exclui ainda recorrer a instâncias judiciais para proteger o seu nome.
O caso promete novos desenvolvimentos, podendo intensificar o já tenso ambiente entre Boaventura e o Sporting.
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