A morte de Diogo Jota, a 3 de julho, deixou uma marca profunda em Liverpool e em todo o mundo do futebol. Em entrevista à DAZN, o treinador do Liverpool, Arne Slot, partilhou o impacto que esta tragédia teve na equipa e na comunidade dos Reds.
Slot começou por realçar que a tristeza sentida pelos jogadores e equipa técnica, embora intensa, nunca se compara à dor enfrentada pela família do jogador: “O primeiro sentimento que todos tivemos é de tristeza. O segundo é de orgulho. Os pais de Diogo e a Rute podem estar muito orgulhosos do jogador e, sobretudo, da pessoa que ele era.”
O treinador destacou ainda a admiração unânime entre os colegas e equipa técnica: “Falei com muitos dos seus colegas e elementos do staff, e todos falam tão bem dele, dizem que era uma pessoa simpática, sempre autêntica. Deveriam estar muito orgulhosos se pudessem ouvir o que dizem sobre ele.” Slot reconheceu que, apesar do orgulho, a tristeza é a emoção mais forte.
Junto com a esposa, o técnico visitou o memorial de Diogo Jota em Anfield, uma experiência difícil de descrever: “Foi a coisa certa a fazer, prestar homenagem a ele, ao irmão e à família.” Slot elogiou a reação dos adeptos do Liverpool, do Everton, de Liverpool e de todo o mundo, destacando a união e o apoio nesta fase difícil.
Por fim, o Liverpool decidiu retirar para sempre o número 20, usado por Diogo Jota, em todas as equipas do clube. Para Arne Slot, esta foi a única homenagem possível: “Levá-lo-emos sempre nos nossos corações e pensamentos, especialmente nos momentos difíceis. Retirar o seu número era algo que devíamos fazer — e fizemos.”