Luís Jardim foi, sem dúvida, uma das figuras mais respeitadas da música portuguesa, tanto pelo seu imenso talento como produtor e músico, como pelo seu percurso internacional de grande prestígio.
Ao longo de décadas, trabalhou com alguns dos maiores nomes da indústria musical mundial, como Paul McCartney, Robbie Williams, The Rolling Stones, George Michael e Elton John, enquanto em Portugal tornou-se conhecido do grande público através da televisão, em programas como Ídolos (SIC) e Uma Canção Para Ti (TVI).
Apesar da sua influência e legado artístico, as cerimónias fúnebres de Luís Jardim, realizadas na quinta-feira, 10 de julho, na Basílica da Estrela, em Lisboa, foram marcadas por um ambiente discreto e intimista. O músico, que faleceu a 4 de julho, no dia em que completava 75 anos, foi acompanhado na despedida por poucos rostos públicos do meio artístico, algo que não passou despercebido.
Estiveram presentes amigos próximos e músicos com quem manteve laços de longa data, como João Gil, Rão Kyao e Fernando Pereira, mas notou-se a ausência de muitas das personalidades do meio televisivo e musical que ao longo dos anos partilharam palco, estúdios e programas com Luís Jardim.
Ao lado da sua esposa, Teresa Silveira, Luís Jardim faleceu de forma súbita em casa, vítima de paragem cardiorrespiratória, deixando um legado inegável na cultura portuguesa e uma carreira que dificilmente será igualada.
Apesar da ausência de figuras mediáticas, a cerimónia ficou marcada pela dignidade, respeito e simplicidade com que os mais próximos lhe prestaram o último adeus. Para muitos, a maior homenagem que se pode fazer a Luís Jardim continuará a ser o reconhecimento da sua obra e contributo incomparável para a música portuguesa e internacional.
